
Minhau, minhau, minhau, minhau, minhau... e ronronronronronron. Festinhas, beijinhos e sorrisos grandes. Noites quentinhas, companhia, tropelias. Meigo, bonito, gorducho e cheio de pêlo. Nariz rosado, olhos lindos.
Meu gato do coração, mil vezes minhau por teres partilhado a tua vida comigo.
Até sempre... gosto muito de ti e fazes-me falta. Caça muitos passarinhos aí no céu dos gatos e diverte-te, como só tu te sabias divertir!
Ao Baudelaire,
Todos os Acenos da Varanda Central,
Viscondessa da Porcalhota
6 Comments:
Adeus Baudelaire, meu gatinho-neto de narizinho no ar para me dar beijinhos sempre que eu chegava, ronronando nas minhas pernas, enchendo-me as calças de pêlos. Meu gatinho, neto que não me foi dado gente, lá no céu dos gatos onde estás certamente muito bem, a certeza nos fica de que foste feliz connosco. Até sempre Baudelaire!
Sempre vejo,sempre procuro, quase sempre me salta um sorriso, ou uma lagrima emotiva. Nunca comento, por preguiça, por, por, sei lá porquê... Aliás, não cabe a um mordomo fazer comentários. Uma Diva é sempre uma Diva. Mas hoje o mordomo vai falar. Um dos Senhores da mansão foi de férias. Precisou de arejar. Quer-me parecer que não voltará, saiu com o ar decidido de quem tem mais que fazer do que aturar as decisões da gestão caseira. Porque afinal meia casa era dele, e decidir sobre a posição dos diversos objectos nos móveis, dos tapetes, onde dormir, onde e quando exercitar a voz, enfim, tudo o que realmente é importante num lar, dá trabalho! É altura de mudar de vida, mudar de poiso, arejar o espirito. Acho que lhe vai fazer bem. O lado de diva que há nele, e que lhe ocupa 95% do seu ser, não se satisfaz com essa vida tão pouco emocionante. Agora vai encher os sentidos de tudo o que há para ver, tudo o que há para cheirar, investigar, dissecar...
Pode ficar descansado, cá ficamos para tomar conta da mansão...
Até sempre, Baudelaire...
A vida é mesmo assim. Uns vão primeiro que outros. Por fim, acabamos todos por ir...
Ao Baudelaire que nunca irei conhecer
À Viscondessa que também nunca irei conhecer,
Um beijinho cheio de vida, esperançado que ilumine e aqueça os corações tristes e desanimados
Segundo zUm
É comovente o carinho com falas do teu gato. A minha gata, a Pipoca (que também tem um nariz cor de rosa) tem cancro e vai morrer em breve... Talvez o teu Baudelaire vá brincar com ela e eles fiquem amigos. Agora que soube da existência dele, apraz-me pensar que sim.
Mr. Bones, o cão de Timbuktu, de Paul Auster, tinha dúvidas se o céu de que o dono lhe falava estaria aberto a seres caninos...
... tenho a certeza que não separam amizades no Timbuktu. Como dizes, vais vê-lo de novo. E ele vai ronronar e encher-te de pelos.
=)
beijinhos e festinhas no Baudelaire que para além de ter um nome giro, foi-me apresentado de uma maneira que me faz sorrir.
Eu gatinhos tambem gosto muito (desculpa a falta de pontuacao, mas esta gaita hoje nao quer funcionar!), especialmente de fricasse!...E o teu, querido como era, aposto que ainda sabia melhor que os meninos da Infantil. Tambem ja nao ha nada sagrado neste mundo!...
O mano
Post a Comment
<< Home