Fritz, the cat
O Fritz nasceu em 1988! Quando o fui buscar vim de carro desde Palmela com uma bola de pêlo ao colo, que olhava para mim com dois grandes berlindes azuis... e mordia!
O Fritz tornou-se um gato grande, enorme, gigante, e sempre com aqueles dois berlindes azuis a olhar para nós, com ar de quem já tinha feito alguma.... e mordia! Ele mordia tudo quanto podia! Desde chinelos, a sofás, colchas, braços, mãos e calcanhares... e alguns pardais mais distraídos que pousavam na janela.
O Fritz era de uma ternura sem igual e viveu 20 anos de grande felicidade, alimentado a bifes grelhados! Latas??? Comam vocês!
A minha vida foi quase toda passada com a presença do Fritz por perto e hoje de manhã ele fechou os olhos e correu para o céu dos gatos. Agora é estranho não ter este malandrão a fazer patifarias e dar marradinhas, a exigir o seu gourmet...e o dos outros! ahahahhaha
No céu dos gatos há tirinhas de presunto e ovos mexidos com toda a certeza, e bifes também, por isso ele vai ficar todo feliz... já para não falar da quantidade de coisas para arranhar e morder! :)
Diverte-te muito Fritz, foste um grande companheiro ao longo de 20 anos e eu hoje não consigo dizer mais.
Até logo, Fritz the cat!
Acenos da Varanda Central,
Viscondessa da Porcalhota
posted by Viscondessa da Porcalhota at 9:01 AM
4 Comments:
Pois foi para o céu dos gatos, este amigo, companheiro de uma vida, testemunha de muitas coisas passadas e nem sempre boas, sentadinho no braço do meu maple,olhando-me com aqueles olhos azuis maravilhosos, esticando a pata para o meu nariz como que a querer enxugar-me as lágrimas. Já não o podes fazer hoje, meu amigo Fritz, e elas teimam em soltar-se, apesar de saber que tiveste uma grande e feliz vida. Faz-me o favor de seres feliz aí onde estás, tal como foste aqui nesta casa, cheia de boas memórias tuas. Até sempre, Fritz!
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Tadinho do Fritz, que foi para a porra!...
Olha, querida, o meu desde que morreu, ainda está no congelador!...É o que acontece aqui quando os gatos morrem no inverno!...Está tudo congelado, e não se podem enterrar!...Além disso, nunca se sabe quando aparecem cá visitas de surpresa, e olha que um estufadinho não é nada mau!...Beijos no coração, mana!...
Olha, no céu dos gatos, ouvi dizer que os passeios são feitos de queijo, e há ratos gordos, ceginhos e coxos, por todo o lado!...Lá vai a dieta do Fritz para o galheiro!...Ai que sódádes keu tanho de ti!...Daqui a dois dias estou aí!...
O céu dos gatos deve estar magnifico de se espreitar... Um irremediavelmente pendurado nos cortinados, a passear inocentemente com penas a quererem sair com teimosia pelos cantos da boca, ou esperando pacientemente em cima do frigorifico por uma testa mais distraida... Outro partindo copos dentro dos armarios, abrindo torneiras só porque sim, ou a testar em quantos saltos se pode percorrer um corredor, ou ainda um outro cujo o sentido de exercicio vacila entre o dormir no sofá, na cama, ou em qualquer outro lado, apenas interrompendo esta azáfama para...comer. É certo que fazem cá falta para aquele ronronar no colo, ou para aquela expressão de compreensão, por vezes com espanto por parte dos outros hospedes mais racionais lá de casa... E pelo imenso espaço que vão ocupando na nossa vida, pé ante pé, ano após ano. Mas lá chega a altura de outras paragens, e a nós resta-nos agradecer o tempo bem passado e a oportunidade que tivemos em partilhar o espaço, o tempo, e a vida... Até sempre, Fritz!
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